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Os Estados Unidos exigem que sejam realizados testes de gripe aviária em gado leiteiro que é transportado entre estados.

Por Tom Polansek e Julie Steenhuysen contribuíram para o texto.

O governo dos Estados Unidos vai passar a solicitar que o gado leiteiro seja deslocado entre os estados para ser examinado quanto à gripe aviária a partir da próxima segunda-feira, como parte do aumento da ação das autoridades federais em resposta a um surto que afetou o fornecimento de leite nos EUA.

Na quarta-feira, o secretário de Agricultura Tom Vilsack afirmou que é necessário que todos os laboratórios e veterinários estaduais dos Estados Unidos comuniquem resultados positivos dos testes, sendo que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) irá financiar testes mais abrangentes.

As ações têm o objetivo de controlar a disseminação da gripe aviária, que foi identificada em oito estados e em 33 fazendas de laticínios desde que foi inicialmente detectada no final de março no Texas. Uma pessoa que teve contato com as aves testou positivo para a enfermidade e apresentou sintomas de conjuntivite.

De acordo com novas descobertas, o pesquisador Dr. Michael Worobey, da Universidade do Arizona, indicou que a contaminação de bovinos leiteiros com o vírus H5N1 teve origem em uma única transmissão de um pássaro para uma vaca, ocorrida possivelmente em dezembro de 2023.

Worobey e sua equipe examinaram as sequências genéticas do vírus divulgado pelo USDA no último fim de semana.

A FDA dos Estados Unidos divulgou que detectou fragmentos do vírus da gripe aviária em certas amostras de leite pasteurizado, porém assegurou que o produto continua seguro para ser consumido, uma vez que o leite passou por um processo de aquecimento em alta temperatura para eliminar bactérias e vírus nocivos.

Vilsack afirmou que, de acordo com os dados disponíveis no momento, a produção de leite nos Estados Unidos é segura, destacando que não foram identificados quaisquer vírus ativos.

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De acordo com ele, o leite de vacas assintomáticas que foram descobertas infectadas com gripe aviária, através de testes, entrou na cadeia de fornecimento comercial.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) conduziu mais de 2.000 testes em amostras de gado recentemente, conforme informado por Vilsack.

As vacas leiteiras precisam ter resultados negativos para gripe, incluindo a gripe aviária, em um laboratório autorizado antes de serem transportadas entre estados, conforme exigido pelo USDA. Os donos de vacas que testarem positivo terão que fornecer informações epidemiológicas, como o histórico de movimentação dos animais, de acordo com o departamento.

A agência pretende iniciar os testes primeiramente em vacas que estão produzindo leite.

Espaçamento entre vacas.

Richard Webby, que atua como diretor do Centro de Colaboração da Organização Mundial da Saúde para Estudos sobre a Ecologia da Influenza em Animais e Aves no Hospital de Pesquisa Infantil de St. Jude em Memphis, afirmou que realizar testes em vacas antes do transporte será benéfico.

Webby afirmou que se conseguirmos gerenciar a propagação do vírus por meio dessas vacinas, certamente teremos melhorias.

Os testes positivos para gripe impedirão o movimento das vacas por um mês e até que testem negativo, afirmou Vilsack. As vacas leiteiras parecem se recuperar da gripe aviária, uma doença comumente fatal para galinhas e perus.

“Recentemente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) identificou casos de transmissão entre vacas do mesmo rebanho, entre vacas e aves de capoeira, entre fazendas leiteiras relacionadas aos movimentos de gado, e também entre vacas assintomáticas que testaram positivo”, afirmou Vilsack.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) calcula que será necessário aproximadamente meio bilhão de dólares para continuar lidando com surtos em vacas leiteiras, rebanhos comerciais de aves, aves selvagens e possivelmente outras espécies.

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Está concluindo uma solicitação de transferência de fundos da Commodity Credit Corporation, responsável por fornecer recursos do governo dos Estados Unidos para manter os preços agrícolas estáveis e sustentar a renda dos agricultores.

O Instituto de Carnes dos EUA pediu para que o USDA e os CDC realizem testes extras para assegurar a segurança da carne e proteger os trabalhadores que a empacotam. O USDA afirmou ter confiança na segurança do suprimento de carne.

O CDC confirmou que o risco para a população em geral continua baixo, apesar de uma descoberta feita por microbiologistas do USDA em 16 de abril. Eles identificaram uma alteração em uma amostra do vírus H5N1 de uma vaca no Kansas, o que sugere uma possível adaptação do vírus aos mamíferos.

© Reuters. FILE PHOTO: Dairy farmer Brent Pollard
Imagem: xsix/Pexels

De acordo com o departamento, essa descoberta já foi observada em mamíferos diferentes e não interfere na propagação do vírus.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos afirmou que não identificou alterações no vírus que o tornariam mais facilmente transmissível entre os humanos.

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